Na última segunda-feira, logo após ser empossada pela terceira vez em três anos, a prefeita Rosinha disse que acredita em um resultado positivo. Porém, deixou claro que, em caso de condenação, vai resistir novamente.
— Meus advogados vão trabalhar para que Justiça seja feita e a democracia não seja atropelada. Até porque, uma prefeita eleita pelo povo não pode ser cassada por conta de um programa de rádio. Mas quero adiantar que na cassação do ano passado eu havia acabado de passar por uma cirurgia e não tive força para resistir. Só que dessa vez é diferente. Estou forte e não vou me calar diante de uma injustiça — afirmou a prefeita Rosinha, que após ser cassada na última quarta-feira, passou duas noites dormindo na sede da Prefeitura ao lado de centenas de aliados. “Tenho certeza de que a população campista está ao meu lado”, diz a prefeita.
Cassação — Na última quarta-feira, a juíza de 1ª instância da Justiça Eleitoral de Campos, Gracia Cristina Moreira do Rosário, cassou por três anos os diplomas da prefeita e do vice-prefeito Chicão Oliveira (PP), por abuso de poder econômico. A juíza da 100ª ZE decidiu ainda que tanto Rosinha como seu marido, o deputado federal Anthony Garotinho (PR), ficariam inelegíveis por três anos, a contar da eleição municipal de 2008.
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