Acima tem um link com uma análise de Miriam Leitão onde resumidamente ela diz:
- não adianta convocar passeatas no Rio de Janeiro até mesmo porque o público é do próprio estado e lógico que é favorável aos royalties.
- teríamos que ter negociado sob os seguintes aspectos:
* perdemos a oportunidade de convencer a opinião pública que não é injusto que o Rio fique com os royalties;
* o Rio não pode cobrar o imposto mais importante do produto -ICMS - porque isto é feito no estado que consome ao contrário do exemplo citado por ela, qualquer leite que sai do Rio Grande do Sul, vai ter recolhido lá o imposto.
* Essa forma de cobrar faz com que todos os estados tenham uma arrecadação importante no consumo dos derivados de petróleo que o Rio de Janeiro não tem.
* se o Rio cobrasse o ICMS estava resolvida a questão dos royalties. O imposto é maior que do que o Estado recebe hoje de royalties.
* e, os outros estados perderiam muito dinheiro.
Tínhamos o poder de "barganha", de convencimento porque é assim que se organiza uma federação criou-se, assim, um conflito federativo esquisito, porque está todo mundo contra o Rio de Janeiro. Há quantos anos não tínhamos uma crise federativa?
O que seria do Brasil quando o barril de petróleo foi a U$146 em 2008?
O que não pode é um deputado decidir fazer uma emenda demagógica e manipuladora, porque vira para 24 estados que não recebem royalties e oferece esses recursos. E ficam dois contra 24. Não é com o peso da superioridade numérica que se faz uma Federação, mas com o da argumentação justa.
Não fizemos o dever de casa direito e, perdemos!!
Fonte: Blog Reflexões
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