Dados do guia Finanças dos Municípios Fluminenses, do Governo do Estado, Campos é a décima primeira cidade do estado que mais investe em saúde. Municípios menores, como Quissamã, Armação dos Búzios, Carapebus e Macaé, aplicam mais. Segundo o material, a cidade paga por ano cerca de R$ 945. Dividindo esse valor em 12 meses, o gasto por cada morador é pouco mais de R$ 78.
Na semana passada na farmácia popular o que se via era revolta e desespero. Muitas famílias que necessitam de medicamentos controlados estavam voltando para casa de mãos vazias. Quando não era o remédio que estava em falta, era a receita amarela que não era fornecida. Segundo os usuários, esta receita tinha acabado na secretaria. O medo de quem depende de remédios é que o problema de saúde se agrave, e eles tenham que depender do serviço de saúde hospitalar oferecido em Campos.
Nesta terça-feira (18/10), o presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Campos, o médico Vereador Abdu Neme, falou sobre o caos na saúde do município. Segundo ele, tudo é apenas um processo burocrático, o que atrapalha o atendimento na saúde. Mesmo reconhecendo a falha, ele não deu uma solução para o problema.
Já a Vereadora Odisséia Carvalho, explicou que para solucionar esse caos que a cidade vive, depende apenas de boa vontade da máquina pública municipal. Segundo ela, uma cidade que recebe por ano, aproximadamente 600 milhões para gastar com saúde, não pode viver nessa situação. “Estamos cobrando, fiscalizando e lutando para conseguir melhorar a saúde da nossa cidade”, disse.
Comentário do Blog: O engraçado é que para eles conseguirem liberar recursos de um dia para o outro para alugarem ônibus para irem para o Rio de Janeiro conseguem rapidinho. Mas para cuidar da saúde do Campista tem que ter burocracia. Espero que a população que está passando por estes constrangimentos pensem bem na hora do voto em tudo que estão passando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário