Rio - O governo do Rio não está medindo esforços na tentativa de transformar o ato "contra a injustiça" da mudança na distribuição das receitas do petróleo, marcado para a próxima quinta-feira, num sucesso de público.
O governador Sérgio Cabral (PMDB) decretou ponto facultativo para os 240 mil servidores públicos ativos do Estado, iniciativa seguida pelo prefeito do Rio e colega de partido, Eduardo Paes. Cabral também financiará 200 ônibus para trazer 10 mil manifestantes de municípios produtores de petróleo, como Campos e Macaé.
O governador negociou ainda com as concessionárias de transporte público para que não cobrem as passagens daqueles que usarem metrô, trens, barcas e ônibus para ir à Candelária (centro do Rio), ponto de partida da passeata.
O governo espalhou cartazes convocando para a manifestação em 20 pontos turísticos e de grande fluxo do Rio e de Niterói, como a base da estátua do Cristo Redentor.
Representantes de entidades de classe que participaram de reunião preparatória para o protesto, no Palácio Guanabara, aderiram à estratégia.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, instou os donos de indústrias a liberarem seus funcionários na tarde de quinta-feira.
Wadih Damous, presidente da OAB-RJ, pediu aos tribunais que suspendam as atividades. Líderes da CUT e da Força Sindical prometeram mobilizar seus filiados. O senador Marcelo Crivella (PRB) fez um apelo aos pastores para que convençam seus fieis a participar.
Fonte: Diário do Nordeste
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