quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Servidores da Fundação Municipal de Saúde (FMS) aguardam audiência para questões salariais

Segundo o presidente da Associação dos Médicos do Norte e Noroeste Fluminense, Paulo Romano, nenhuma negociação foi iniciada com a presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS), conforme o presidente Sebastião Campista se comprometeu em audiência no dia 18 de junho, no Ministério Público Estadual (MPE), para discutirem questões salariais e da implantação do plano de cargos e salários dos funcionários do Hospital Ferreira Machado (HFM). Paulo informou que uma nova audiência está marcada para o dia 6 de novembro. A FMS ressaltou que iniciou as negociações e que aguarda, desde a reunião com o MPE, os nomes indicados para formação de uma comissão.

Em prol das queixas, os funcionários colaram adesivos em seus carros com a frase “Campos, cidade rica! Saúde pobre!” e desde a semana passada foram utilizadas camisas presas com o mesmo dizer, porém segundo Romano, a Justiça Eleitoral entendeu que a frase caracteriza propaganda eleitoral ao candidato Dr. Cesário e proibiram o uso dela no ambiente de trabalho. Ontem, estava prevista uma fiscalização na unidade, porém segundo o presidente do Consellho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) em Campos, Ricardo Juliboni, a mesma foi suspensa e uma nova data será definida. “Estamos utilizando essa frase há muito tempo, bem antes de começar as campanhas eleitorais. Não entendo por que os direitos são atropelados por causa de política. A vistoria não irá acontecer. Creio que tudo ficará para depois das eleições”, disse ao destacar que permanecerão em protesto.

Em nota, a presidência da FMS informou que das seis reivindicações do movimento dos médicos, quatro foram atendidas, dentre elas: a aquisição de material de consumo hospitalar e de medicamentos passou a ser feita pela FMS, que está sendo rigorosa com a qualidade do material; a FMS contratou uma empresa de engenharia clínica para manutenção corretiva e preventiva de todos os equipamentos hospitalares; o regime jurídico único, com transformação dos funcionários da Fundação, de celetistas para estatutários. As reivindicações relativas a questões salariais ficaram para o próximo ano, em virtude da vedação eleitoral.

Fonte: Folha da Manhã


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