O carnavalesco Joãosinho Trinta (João Clemente Jorge Trinta), um dos ícones dos desfiles das escolas de samba do Rio, morreu na manhã deste sábado. ele estava internado no Hospital UDI, em São Luís.
Joãosinho estava internado em estado grave desde o dia 3. Ele sofria de insuficiência respiratória, e obstrução intestinal. Uma cirurgia no intestino do carnavalesco chegou a ser cogitada, mas foi descartada na sexta-feira pelos médicos, que, apesar da gravidade da situação, demonstravam otimismo na recuperação do artista.
Como carnavalesco assistente, Joãosinho Trinta começou a carreira no Salgueiro, escola com a qual foi campeão em 1965, 1969 e 1971. O cargo de carnavalesco principal da escola só foi assumido em 1973, junto à colega Maria Augusta. A dupla conquistou o campeonato naquele ano, e, já como carnavalesco solo, conquistou o bi-campeonato em 1974.
Após divergências com a diretoria salgueirense, Joãosinho transferiu-se para a Beija-Flor, onde brilhou com enredos ousados e luxuosos. Com a escola de Nilópolis, o carnavalesco conquistou títulos em 1976, 1977, 1978,1980 e 1983.
Ratos e Urubus
Um dos enredos mais marcantes junto à Beija-flor, no entanto, não conquistou o carnaval. Com Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia, Joãosinho levou o lixo para a Marquês de Sapucaí, e choucou a Igreja Católica com um Cristo Redentor caracterizado como um mendigo. A imagem acabou proibida, e desfilou coberta com um plástico preto, e os dizeres: "Mesmo proibiro, olhai por nós".
Após problemas de saúde, Joãosinho transferiu-se para a escola de samba Unidos do Viradouro, ganhando o título do carnaval de 1977 com o enredo "Trevas! Luz! A explosão do Universo".
Em 2006, o carnavalesco se transferiu para o Distrito Federal, onde foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Brasília. Em 2010, ele concorreu a uma vaga na Câmada dos Deputados, mas não consegui se eleger.
Fonte: Jornal do Brasil
Do Blog: O mundo carnavalesco aprendeu muito com esse mito chamado Joãosinho Trinta. Deixou muitos discípulos e sua arte sempre será sempre lembrada enquanto existir um folião nos quatro dias que antecedem a quarta-feira de cinzas. VÁ COM DEUS, MESTRE JOÃOSINHO.
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