Na ocasião foram pautados os índices de violência doméstica levantados pelo DEAM-Campos
Na pauta de discussão houve explanação da experiência e realidades das mulheres do Norte e Noroeste Fluminense, reflexão e apontamentos de estratégias para efetivação da Política de Direitos da Mulher.
Foram pautados os índices de violência doméstica levantados pelo DEAM-Campos, a necessidade de se pensar as mulheres negras, por conta da desigualdades racial e de gênero, as mulheres de comunidades tradicionais, seja quilombolas, acampadas, assentadas, marisqueiras ou de terreiro; a necessidade de trabalho preventivo e informativo; criação de delegacias especializadas e abrigos no atendimento a mulher nos municípios que ainda não as possuem; e necessidade latente de articulação com o Estado através da Subsecretaria Estadual de Direitos da Mulher.
"O combate ao machismo e ao sexismo é uma luta não só das mulheres, mas da sociedade em sua totalidade que tem o dever de pensar em estratégias que atenuem as situações de vulnerabilidades e desigualdades que sobre as mulheres incidam, principalmente as mulheres negras. Pensar na transversalidade da política de forma que lhes garanta a devida autonomia e possibilite o trabalho de identidade e empoderamento da mulher como protagonista na luta pela efetivação dos seus direitos", disse Gilberto Totinho, Assessor-Chefe de Direitos Humanos da Secretário Municipals de Desenvolvimento Humano e Social.
Fonte: G1
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