O agendamento e a realização de cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde (SUS), que pressuponham da necessidade de ocupação de leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram suspensos pela Secretaria Municipal de Saúde, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. De acordo com o comunicado da assessoria do órgão, a justificativa é o aumento do fluxo nesse período, em razão da grande sazionalidade (surto de certas doenças) de pacientes com risco imediato de vida, demandando leitos de UTI. A medida foi tomada em acordo com os hospitais.
O órgão não informou até quando a medida vai se estender, quantos e em quais hospitais as cirurgias foram suspensas.
"Apesar de o município ter avançado na disponibilização do número de leitos de forma bem acentuada, ainda existem dificuldades, principalmente, porque Campos atende pacientes de municípios de toda a região Norte/Noroeste do estado. Em 2008, havia apenas 81 leitos de UTI em Campos. Hoje são 143. Ao todo, o município dispõe de 1.402 leitos, incluindo os de UTI, especialidades, clínicos e cirúrgicos. O número de diárias de UTI autorizadas pela Central de Regulação Municipal também aumentou, reduzindo o número de óbitos", disse a nota da Secretaria de Saúde.
Um dos hospitais que recebeu a determinação da Secretaria de Saúde foi o Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), que em nota disse que está obedecendo a orientação e enfatizou que esse caso se aplica às cirurgias eletivas que necessitam de recuperação em leitos de UTI.
Fonte: G1
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